Elenco de apoio:
Theresa Fonseca, Alvise Comozzi, Thuany Parente, Rafaelle Casuccio, Cassio Pandolfi, Nicola Cali, Alvaro Motta, Simon Petracchi, Pietro Barana, Marco Marfia, Isabella Marquezine e Barbara Gianazza
Ao perder o pai, Cora, 18 anos, viaja com a avó para a Itália. Ao chegar em Polignano a Mare, na região da Apulia, onde está acontecendo o Festival de Música, ela se encanta com o evento e com Marcello Bianchini. Em meio aos problemas familiares, Cora conhece o amor, a admiração e um lado amargo da vida, para o qual procura respostas. Vive seu ritual de passagem para a maturidade a vida adulta.
DUETTO se passa na Itália em 1965 na região da Apulia, durante um Festival de Música, e conta a história de encontro entre Cora, uma adolescente brasileira, e o famoso e controvertido “cantautore” italiano, Marcello Bianchini, horas antes de sua morte.
Mas a história começa em São Paulo. Depois da trágica morte de seu pai em um acidente de carro, Cora viaja com a avó Lúcia para a sua cidade natal na Apulia.
Lúcia está indo encontrar Sofia, sua irmã, para falar sobre a venda de algumas terras da família. Elas não se veem há quase 40 anos.
Entre o passado familiar, os dramas e histórias da cidadezinha italiana, Cora trilhará seu caminho para a maturidade e a vida adulta.
DUETTO é um filme feminino. Suas protagonistas, Lúcia e Cora, mas também Sofia e Isabel, vivem e resolvem as suas angústias e alegrias sem precisar da interferência direta dos personagens masculinos, mesmo quando estes são pivotais nas suas relações. Gino, Carlo e Marcelos, são fundamentais na trama e tem grande densidade, mas o filme existe por causa das mulheres.
DUETTO é um filme tão inesperado quanto necessário nos tempos em que vivemos. É um filme inesperado não só por ser feminino (há cada vez mais destes, ainda bem), mas por ser adulto, por não ser descartável. Cada vez menos refletimos sobre nossas relações, sobre o amor e a morte. Parece que vivemos num tempo onde a fragmentação da nossa vida, cada vez mais digital, exposta, a esvazia em todo sentido. DUETTO faz o contrário: a partir de uma fratura familiar, da traição, que vai se abrindo cada vez mais, que é terrível e que precisa ser curada, busca tentar compreender e consolidar de forma poética o porquê das nossas maiores paixões aos gestos mais simples e cotidianos. Tudo isso é totalmente absurdo. O filme é sobre este absurdo e incorpora o absurdo à sua sintaxe.
Lúcia e Sofia, irmãs na casa dos 70anos de idade, precisam encontrar, através da verdade, o perdão, a reconciliação a superação do que é para uma a traição e para outra circunstância. Cora, adolescente, e sua mãe Isabel, precisam também de reconciliação, mas de outra ordem, da aceitação do que não pode ser mudado, do que define a existência delas enquanto mãe e filha, viúva e órfã.
Direção Vicente Amorim
Nascido em Viena, Áustria, em 1966, estudou Economia na UFRJ e Cinema na UFF. Começou a carreira como assistente de direção de nomes como Paul Mazurky e Hector Babenco. Seu primeiro longa-metragem, lançado em 2001, foi o documentário “2000 Nordestes”, codirigido com David França Mendes – melhor documentário no Festival de Cinema Brasileiro de Miami e primeiro filme brasileiro a receber o selo da Unesco por seu conteúdo. Em 2008, realizou o longa de ficção, “Um homem bom”, com Viggo Mortensen, filme considerado pela revista The Hollywood Repórter como um dos 10 melhores filmes do ano. Dirigiu também as séries para a TV “A justiceira” (TV Globo), “Copa Hotel” (GNT), “As canalhas” (GNT) e “Espinosa” (GNT), também dirigiu “Um homem bom” (Good/ 2008), com Viggo Mortensen “Irmã Dulce” (2014), “Motorrad” (2018) “Corações Sujos” (2012) “O caminho das Nuvens” (2003).
A Nexus é uma produtora de porte médio, com possibilidade de captar 24 milhões por Lei de Incentivo. É uma produtora que tem como foco produzir projetos diferenciados, onde os valores de produção são evidentes. Aqui não se pretende a quantidade, mas o cuidado quase artesanal com cada projeto Na Nexus, cada detalhe é cuidado, com muito zelo e atenção diferenciada.
É a empresa produtora do filme “Vera”, de Sérgio Toledo (Urso de Prata em Berlim, Melhor Atriz em 1987), do documentário “Carandiru.doc”, dirigido por Rita Buzzar, e exibido pelo canal GNT (Canal de TV pago no Brasil) em horário nobre, sendo uma das maiores audiências do horário, de “Olga”, de Jayme Monjardim baseado no livro de Fernando Morais, candidato brasileiro ao Oscar em 2004, e um grande sucesso de bilheteria, com mais de três milhões de espectadores nos cinemas e com mais de cem mil DVDs vendidos, e também da bem sucedida coprodução internacional “Budapeste”, baseado no romance homônimo de Chico Buarque, e dirigida por Walter Carvalho. Também produziu o filme (mais de 800 mil espectadores) e microssérie “O Tempo e o Vento” de Jayme Monjardim, que marcou média de 29 pontos de audiência entre os dias 2, 3 e 4 de janeiro de 2014.
Em 2016 produziu o suspense “O Caseiro” distribuído pela Europa Filmes e MGM, lançado em Junho de 2016 no circuito de cinemas do Brasil, e em 02 de Dezembro nos EUA.
E está produzindo o longa “Madame Durocher”, acaba de filmar “Duetto”, filmado no Brasil e na Itália, e irá coproduzir o filme, “Por um Fio”, baseado no livro de Dráuzio Varella.
Rita Buzzar tem um portfólio único: estudou roteiro em Cuba com Gabriel Garcia Marquez. Estudou também roteiro no Sundance Institute, em Utah. Escreveu grandes sucessos como “Olga” e “Budapeste”. Como produtora, é responsável pelos seguintes projetos:
Entre 1985 e 2002, trabalhou na televisão, sendo autora dos sucessos “Rosa dos Rumos” e “A História de Ana Raio e Zé Trovão”. Também dirigiu e produziu documentários para a TV Cultura, e escreveu especiais para a TV Globo;
“Carandiru.doc” (2003), documentário;
“Olga” (2004), que atingiu mais três milhões de espectadores e ganhou o festival de Havana em 2004;
“Budapeste” (2008), com quatro nomeações para o grande prêmio de cinema brasileiro;
“O Tempo e o Vento” (2013), um épico dirigido por Jayme Monjardim que virou mini série na rede Globo;
“O Caseiro” (2016), filme de suspense distribuído pela MGM;
“Duetto” (2019), drama, filmado no Brasil e na Itália;
“Madame Durocher” (em desenvolvimento) parceria com a Elo Company;
“Por Um Fio” (em preparação) baseado no livro de Dráuzio Varella.
João Segall é formado em cinema pela FAAP, produtor e roteirista brasileiro, e sócio administrador da Produtora Urano Films, que entre 2012 e 2018 produziu três longas-metragens e cinco curtas-metragens com circulação em festivais internacionais.
Em 2016 lançou seu primeiro filme como Roteirista, em parceria com a Nexus Cinema e Vídeo. “O Caseiro” – filme de terror – dirigido por Julio Santi, lançado em salas de exibição no Brasil e nos EUA.
Em seguida realizou, em 2016-2017, a Produção Executiva do longa-metragem “Boni Bonita”, escrito e dirigido por Daniel Barosa, protagonizado por Caco Ciocler e Ailín Salas.
Estreou no Festival Internacional de Mar Del Plata, em novembro de 2018, e tem sua estreia nos cinemas do Brasil e da Argentina prevista para 2019.
Como roteirista, ainda escreveu “Duetto”, que foi filmado este ano no Brasil e na Itália, com direção de Vicente Amorim. O filme encontra-se na fase de edição e finalização da obra.
Marieta Severo, recebeu o prêmio Oscarito, pelos 37 anos de carreira dedicados ao cinema brasileiro e tem mais de 30 filmes em seu currículo. Em “Duetto” Marieta Severo interpreta Lúcia.
Giancarlo Giannini, é vencedor do prêmio de melhor ator no Festival de Cannes pelo longa “Amor e Anarquia”, e indicado ao Oscar por sua atuação em “Pasqualino Sete Belezas”, ambos de Lina Wertmüller. Em “Duetto”, o ator italiano Giancarlo Giannini interpreta Gino e forma com sua conterrânea Elisabetta de Palo (das séries “My Brilliant Friend” e “Suburra”) e com as atrizes brasileiras, Marieta Severo e Luisa Arraes, o quarteto de protagonistas.
A atriz italiana Elisabetta de Palo, que fez Elena em “My brilliant friend”, série de sucesso da HBO, e “Suburra: Sangue em Roma” pela Netflix. No filme “Duetto”, ela vive Sofia e divide cenas com Marieta Severo e Giancarlo Giannini.
Actress Luisa Arraes made her small professional debut in the movie “Lisbela and the Prisoner”.
In her first soap opera she played the romantic Laís Pimenta in “Babylon”, on TV Globo, in prime time.
However, her debut on TV was in the series, “Crazy For Them”, also by TV Globo. Luisa has in her curriculum six soap operas by the same broadcasted television and with “Duetto”, reaches the eleventh work in Brazilian cinema.
O ator Italiano Michele Morrone, participou de muitos dramas e séries de Tv de sucesso. Sua estreia ocorreu em 2013 em “Come um Dolphin 2” ao lado Raoul Bova e depois apareceu em : “O que Deus nos Ajuda 3”, “Tente Novamente Prof! 6” e “Equipe Anti-Máfia”. Em 2017, ele alcançou a notoriedade graças ao papel do tritão Ares, que viveu na série de televisão “Sirene”. Em “Duetto”, ele vive Marcello Bianchinni e divide a cena com Luisa Arraes.
Gabriel Leone, interpretou Roberto Carlos, com juventude e delicadeza, no filme “Erasmo Carlos Minha Fama de Mal”, que estreou nos cinemas no primeiro semestre de 2019. Ele começou a carreira aos 16 anos, e desde a sua estreia na TV Globo com a novela das 23:00, “Verdades Secretas” (2015), não parou mais de trabalhar em grandes sucessos da TV, como, “Velho Chico” (2016), na série “Os Dias Eram Assim” (2017), “Carcereiros” (2018), “Onde Nascem Os Fortes” (2018) e em “Duetto”, Gabriel enriquece as cenas ao lado da protagonista Luisa Arraes.
Maeve Jinkings, estreou na televisão em 2015 na telenovela, “A Regra do Jogo”, da TV Globo, mas é no cinema que ela alicerça a sua carreira, com grandes personagens. Maeve, tem em seu currículo mais de 15 filmes, e foi em “Amor, Plástico e Barulho” de Renata Pinheiro, e também no filme “Boi Neon” de Gabriel Mascaro, que ela levou os prêmios de melhor atriz.
No festival Grandes Prêmios do Cinema Brasileiro, Maeve recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante, pela interpretação de Ana Paula, filha da protagonista Clara, vivida por Sônia Braga, no filme “Aquárius”, de Kleber Mendonça Filho.
Rodrigo Lombardi, atualmente interpreta Adriano, o protagonista da série de sucesso da TV Globo, “Carcereiros”. Tem em seu currículo mais de 10 telenovelas. Em “Duetto”, é convidado para participação especial, dividindo a cena com Maeve Jinkings e Luisa Arraes.
Marieta Severo
Lúcia, interpretada pela atriz Marieta Severo, tem 70 anos. Uma mulher austera e forte, porém, sensível. Italiana mas residente no Brasil desde seus 22 anos. Saiu de Polignano A Mare 40 anos atrás após uma briga familiar. Culpando Isabel pela morte de seu filho, que era tudo para ela, viaja para Itália com cora, onde estes antigos problemas familiares voltaram a superfície.
Giancarlo Giannini
Gino, interpretado pelo ator italiano Giancarlo Giannini, tem 70 anos, um homem muito charmoso, casado com Sofia. Nasceu em uma família de operários da Apulia. Aos poucos, desde que se casou com Sofia, foi assumindo com muita competência o restaurante. É um homem muito dedicado e ama Sofia loucamente até hoje. Ela é o grande amor da vida dele.
Elisabetta de Palo
Sofia, vivida pela atriz Italiana Elisabetta de Palo, tem 66 anos. Foi extremamente bonita na juventude e ainda é uma mulher bonita. Apaixonou-se perdidamente por Gino, e se casaram ainda adolescentes. Estéril, não pode dar um filho a Gino e acabaram adotando Carlo, filho de um casal de amigos, quando ele ficou órfão. É uma excelente cozinheira e é ela quem toca primorosamente a cozinha do “ Spina di Pesce”, restaurante que foi de seus pais. Lúcia acha que Sofia sempre foi a filha preferida.
Luisa Arraes
Cora, vivida pela atriz Luisa Arraes, tem 18 anos, uma jovem brasileira, romântica e curiosa com as mudanças que os anos 60 trouxeram para os jovens, em geral. Ela é muito bonita, seus olhos são claros e venera seu pai Marcelo. Num primeiro momento, culpa a mãe Isabel pela morte do pai num acidente, após a discussão que tiveram. Tem uma relação especial com sua avó Lúcia.
Michele Morrone
Marcello Bianchini, vivido pelo ator italiano Michele Morrone, tem 29 anos, autodidata tocava vários instrumentos. É um cantautore ( autor das músicas que cantava ) . Ao mesmo tempo, que faz canções românticas ( belas ), critica um certo romantismo caricato da música romântica italiana dos anos 60 e a própria indústria fonográfica.
Gabriel Leone
Carlo, vivido pelo ator Gabriel Leone, tem 20 anos. Ficou órfão aos 10 anos, quando seus pais morreram em um acidente de carro. Sofia e Gino cuidaram dele e depois assumiram sua guarda. A perda de seus pais é semelhante à perda de Marcelo por Cora, porque será importante para a construção da empatia entre eles. Ajuda como garçom no restaurante da família, mas seu sonho é ser um fotógrafo. Por isso, como um “paparazzo amador” quer fotografar a grande foto do Festival de Música de 1965, e conseguir algum dinheiro e chance no competitivo mercado.
Maeve Jinkings
Isabel, interpretada pela atriz Maeve Jinkings, tem 37 anos. Tem uma beleza morena e é extremamente dedicada a sua filha Cora. Apaixonada por Marcelo viu na gravidez uma possibilidade de ficar com ele, mesmo sabendo que Marcelo não a amava. Ela tinha o sonho que, aos poucos, o conquistaria. Sempre sentiu que Lúcia não gostava dela.
Rodrigo Lombardi
Marcelo, vivido pelo ator Rodrigo Lombardi, tem 45 anos. Muito bonito e namorador. Seu sonho era ter sido um músico, mas acabou engravidando Isabel e precisou se casar com ela. Não a ama e costuma ter seus casos. Foi extremamente protegido pela mãe, Lúcia. É ele quem gerencia o restaurante italiano da família em São Paulo. É bastante impulsivo, mas de uma maneira contida e tensa. Por isso, a perda do controle na direção do carro e o acidente.